Segundo Sidnei Piva de Jesus, em tempos em que o individualismo ganha espaço, ensinar empatia às crianças e jovens se torna um grande diferencial para formar adultos mais conscientes e humanos. Nesse contexto, o voluntariado surge como uma poderosa ferramenta de transformação, não só para quem recebe ajuda, mas também para quem doa tempo, energia e afeto. Isto posto, quando essa prática é vivenciada em família, os laços se fortalecem e os valores são transmitidos de forma prática e afetiva.
Assim, ao colocar a mão na massa juntos, pais e filhos criam memórias afetivas enquanto constroem um senso de responsabilidade coletiva. Pensando nisso, ao longo deste texto, vamos explorar como isso pode ser feito, quais os benefícios dessa vivência e como encontrar atividades que fortaleçam os laços familiares e sociais.
Como envolver toda a família no voluntariado?
Envolver a família em ações voluntárias pode ser mais simples do que parece. O primeiro passo é conversar sobre o assunto com todos os membros e entender quais causas despertam mais interesse. A ideia é escolher algo que faça sentido para todos, seja ajudar em abrigos de animais, colaborar com campanhas de doação ou visitar asilos. Aliás, de acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus, a participação ativa de cada pessoa é essencial para que o envolvimento seja genuíno e positivo.

Logo, depois de definida a causa, é determinante organizar o tempo e definir um cronograma, como destaca Sidnei Piva de Jesus. Dessa forma, começar com ações pontuais nos fins de semana, por exemplo, pode ser um bom caminho. No final, o importante é que todos se sintam parte do processo e entendam que cada pequena ação tem um grande impacto. Assim sendo, a experiência compartilhada ajuda a reforçar o senso de unidade familiar e estimula o diálogo sobre valores como solidariedade e respeito ao próximo.
Os benefícios do voluntariado para os valores familiares
O voluntariado em família vai muito além do ato de ajudar. Conforme comenta o empresário Sidnei Piva de Jesus, ele funciona como uma verdadeira escola de valores. Já que ao verem os pais praticando o bem, as crianças aprendem com o exemplo e não apenas com discursos. Sem contar que a convivência com pessoas de diferentes realidades ensina lições sobre gratidão, resiliência e empatia, sentimentos que não podem ser ensinados apenas em sala de aula.
Além disso, essas experiências criam memórias que se tornam referência para o resto da vida. Pois, no momento em que se ajuda alguém em conjunto, cria-se uma narrativa familiar baseada em compaixão, o que fortalece o vínculo entre todos os membros. Logo, as ações sociais acabam sendo também momentos de convivência e diálogo, onde todos têm voz e espaço para refletir sobre suas atitudes e o impacto delas no mundo ao redor.
Quais tipos de ações sociais a família pode fazer junta?
Por fim, existem muitas formas práticas e acessíveis de fazer voluntariado em grupo. Algumas ideias que funcionam bem para famílias são:
- Arrecadar roupas, alimentos ou brinquedos: para doação em comunidades carentes.
- Visitar lares de idosos ou hospitais infantis: levando conversas, música ou pequenos gestos de carinho.
- Cuidar de animais abandonados: em abrigos ou promover campanhas de adoção.
- Organizar mutirões de limpeza: em praças, praias ou parques locais.
- Participar de eventos beneficentes: como bazares, rifas ou festas solidárias.
Dessa maneira, essas ações são oportunidades para todos contribuírem com suas habilidades e tempo, ao mesmo tempo que aprendem sobre realidades diferentes e desenvolvem um olhar mais empático.
Empatia se constrói com atitudes
Em última análise, o voluntariado em família é uma das formas mais eficazes de ensinar empatia pelo exemplo. Pois, ele permite que todos os membros se envolvam de maneira prática, reforçando valores como respeito, solidariedade e responsabilidade social. Assim, ao vivenciarem juntos essas experiências, pais e filhos fortalecem seus laços e constroem uma convivência baseada no cuidado com o outro. Ou seja, mais do que uma ação pontual, o voluntariado pode se tornar parte da cultura familiar, o que, com certeza, é uma herança que vale a pena ser passada adiante.
Autor: Asimov Tchekhov