Para os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini, é fundamental saber que a filantropia, como um dos caminhos indispensáveis para diminuir as desigualdades sociais que fazem parte do nosso país, é super importante. Por isso, se este tema te interessa, continue a leitura, tire as suas principais dúvidas sobre o assunto e, por fim, se torne um filantropo também! Vamos à leitura?
Em primeiro lugar, os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini nos lembram que é possível definir a filantropia como “amor à humanidade”. O conceito está pautado no significado dos termos “philos” e “anthropos”, ambos de origem grega.
Ainda nesse sentido, é importante destacar que filantropia e trabalho voluntário não são a mesma coisa. De maneira simplificada, pessoas que praticam caridade procuram aliviar o sofrimento do próximo, já ações filantrópicas são voltadas para encontrar a solução dos problemas sociais que causam o sofrimento em questão.
Ana Lúcia Lopes Paneguini destaca que, desde a chegada da república no Brasil, a presença do Estado tem tomado cada vez mais força quanto à prática assistencialista. Por outro lado, a partir da Constituição de 1988, essas práticas passaram a ter caráter de políticas públicas que dizem respeito à seguridade social, saúde e previdência.
O desenvolvimento dessas políticas vai de encontro direto com o desenvolvimento de ações que tem como objetivo a inclusão de pessoas carentes nos serviços básicos como, por exemplo, educação, saúde e alimentação.
Se olharmos para o setor da educação, nos últimos anos o número de jovens de baixa renda ingressantes nas universidades cresceu de forma considerável. O que possibilitou que parte das instituições privadas concedessem bolsas integrais a um determinado número de alunos pagantes de matrículas. Os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini acreditam que a educação é capaz de melhorar as condições de vida de qualquer indivíduo, chamando a atenção e gerando impacto em instituições filantrópicas.
De acordo com dados cedidos pelo Semesp, durante todo o ano de 2017, as instituições filantrópicas concederam mais de 400 mil bolsas de estudos, desenvolveram mais de 2,8 mil projetos sociais por ano, além de atenderam por volta de 7,1 milhões de pessoas por meio de assistência médica, jurídica, odontológica e outros serviços básicos.
De acordo com Wemerson Paneguini, essa atuação, se feita de forma efetiva, é capaz de reduzir os números de pobreza, marginalização e desigualdades sociais. Além de, claro, garantir maior número de integração no mercado de trabalho, um outro fator importante na diminuição das desigualdades.
Apesar dos números, os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini alertam que ações filantrópicas no Brasil ainda são bastante escassas se comparadas a outros países. De acordo com um levantamento realizado pelo World Giving Index, o país ocupa a 68º posição no ranking global de filantropia. Nas primeiras posições estão Mianmar, Estados Unidos e Austrália. Seja por falta de estímulo, seja pelos incentivos tributários, o Brasil precisa percorrer um longo caminho até que a filantropia faça parte de nossa cultura.
Por fim, os filantropos Wemerson Paneguini e Ana Lúcia Lopes Paneguini destacam que, muito diferente do que algumas pessoas pensam, não é necessário poder aquisitivo alto para ser um filantropo. Existem diferentes maneiras de contribuir com a sociedade sem esperar algo, além do bem estar social, em troca. É necessária uma mudança de postura e o incentivo a essas ações se desejamos um mundo mais justo e com as mesmas oportunidades para todos.