Lawrence Aseba Tipo, médico urologista, explica que a disfunção erétil (DE) está intimamente relacionada com a saúde do sistema urinário e reprodutor masculino. Compreender a relação entre esses dois fatores é crucial para tratar a disfunção erétil de forma eficaz. A seguir, abordaremos os principais fatores urológicos que podem influenciar esse quadro e como sua identificação precoce pode ajudar no manejo da condição.
Entenda mais sobre este tema, a partir da leitura a seguir!
Quais são as condições urológicas mais comuns que causam disfunção erétil?
Conforme explica Lawrence Aseba, entre as condições urológicas mais comuns que influenciam a disfunção erétil, destacam-se a prostatite, a hiperplasia prostática benigna e a infecção urinária. A prostatite, por exemplo, pode causar inflamação na próstata, levando a dores e desconfortos durante a relação sexual, além de interferir na função erétil. Já a hiperplasia prostática benigna, que causa aumento da próstata, pode pressionar a uretra e dificultar a circulação sanguínea necessária para uma ereção adequada.

Além disso, problemas no trato urinário inferior, como obstruções e infecções, podem prejudicar o fluxo sanguíneo para o pênis, fator fundamental para o sucesso da ereção. É importante lembrar que a saúde da bexiga e da uretra também influencia a função sexual, uma vez que a presença de infecções urinárias pode prejudicar a resposta do organismo ao estímulo sexual, tornando a ereção mais difícil de manter.
Como a disfunção erétil pode ser um sintoma de doenças urológicas mais graves?
A relação entre a saúde do sistema urinário e a função erétil é direta: alterações no funcionamento dos órgãos que controlam a micção e a ejaculação podem, de forma significativa, impactar a capacidade de alcançar ou manter uma ereção. O câncer de próstata, por exemplo, pode afetar os nervos e vasos sanguíneos responsáveis pela ereção, comprometendo, muitas vezes, o desempenho sexual do paciente.
Além disso, doenças renais crônicas também têm uma forte associação com a disfunção erétil. Lawrence Aseba Tipo elucida que o comprometimento da função renal pode levar a alterações hormonais, especialmente no nível da testosterona, que é fundamental para o desejo e a ereção. Dessa forma, a disfunção erétil pode ser tanto um indicativo precoce de problemas graves quanto uma consequência direta dessas condições mais complexas.
Quais são os tratamentos urológicos disponíveis para a disfunção erétil?
Felizmente, a medicina urológica oferece diversas opções de tratamento para a disfunção erétil, dependendo da causa subjacente do problema. Entre os tratamentos mais comuns estão os medicamentos orais, como os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (como o sildenafil e o tadalafil), que ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis. No entanto, quando a DE é causada por condições urológicas mais graves, como a prostatite ou obstruções no trato urinário, o tratamento específico dessas condições pode ser necessário.
Em casos mais avançados, Lawrence Aseba alude que a cirurgia pode ser indicada para corrigir anomalias físicas no sistema urinário e reprodutor, enquanto terapias hormonais podem ser sugeridas para equilibrar os níveis de testosterona em pacientes com deficiência hormonal. O acompanhamento médico especializado é essencial para escolher o tratamento mais adequado, considerando as particularidades de cada paciente e a gravidade da disfunção erétil.
Conforme Lawrence Aseba Tipo explica, a disfunção erétil é uma condição multifatorial que está estreitamente ligada à saúde urológica masculina. Felizmente, a medicina oferece tratamentos eficazes que visam tanto a melhoria da função erétil quanto o tratamento das condições subjacentes. A chave para o sucesso no manejo da disfunção erétil está na identificação precoce dos fatores urológicos envolvidos, garantindo um tratamento adequado e a melhora na qualidade de vida do paciente.
Autor: Asimov Tchekhov