O valor da mediação na recuperação judicial: Entenda como o diálogo evita litígios e acelera acordos

Rodrigo Gonçalves Pimentel explica como a mediação reduz conflitos na recuperação judicial e acelera acordos essenciais para a continuidade da empresa.
Asimov Tchekhov By Asimov Tchekhov
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A mediação é uma ferramenta estratégica na recuperação judicial, especialmente quando utilizada de forma preventiva. Conforme ressalta Rodrigo Pimentel advogado, a adoção de um diálogo estruturado entre devedores e credores antes e durante o processo contribui para a redução de conflitos e para o aumento das chances de aprovação do plano de reestruturação. Essa abordagem, além de reforçar a transparência, traz previsibilidade e estabilidade para o ambiente empresarial em momentos de crise. Com isso em mente, ao longo deste artigo, veremos como a mediação pode transformar o rumo de uma recuperação judicial e evitar longos litígios.

Como a mediação atua dentro da recuperação judicial

A mediação é um meio alternativo de resolução de conflitos que se baseia na comunicação e na busca de consenso. No contexto da recuperação judicial, ela permite que o empresário e seus credores encontrem soluções negociadas antes que as divergências cheguem aos tribunais. Segundo o sócio do escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados, Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, essa etapa é especialmente útil em negociações sobre prazos, juros, garantias ou descontos, temas que costumam gerar disputas complexas e desgastantes.

A mediação, destaca Rodrigo Gonçalves Pimentel, transforma o diálogo em uma ferramenta estratégica para evitar litígios e avançar na recuperação judicial.
A mediação, destaca Rodrigo Gonçalves Pimentel, transforma o diálogo em uma ferramenta estratégica para evitar litígios e avançar na recuperação judicial.

Aliás, a mediação tem potencial de acelerar a reconstrução da empresa ao promover o diálogo em vez da disputa. Uma vez que o mediador, figura imparcial, atua para equilibrar as posições e encontrar um ponto de equilíbrio entre o interesse de continuidade do negócio e a satisfação dos credores. Como pontua o Dr. Lucas Gomes Mochi, também sócio do escritório, esse processo reduz custos, encurta prazos e preserva o relacionamento entre as partes, o que pode ser vital para a retomada das atividades empresariais.

Por que o diálogo antecipado é essencial para evitar litígios?

A antecipação do diálogo entre empresa e credores é um dos principais pilares de uma recuperação judicial bem-sucedida. Quando o empresário demonstra disposição para negociar e apresentar dados financeiros de forma clara, ele transmite confiança e reduz a resistência de seus credores. No final, essa postura colaborativa pode evitar que o processo se torne um campo de disputas judiciais, permitindo acordos mais rápidos e sustentáveis.

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Sujeição ou não dos créditos decorrentes de atos cooperativos nos processos de recuperação judicial | Rodrigo Gonçalves Pimentel. RodrigoGonçalvesPimentel QuemERodrigoGonçalvesPimentel OqueAconteceuComRodrigoGonçalvesPimentel RodrigoPimentel DrRodrigoGonçalvesPimentel DoutorRodrigoGonçalvesPimentel SócioDiretorRodrigoGonçalvesPimentel TudoSobreRodrigoGonçalvesPimentel PimentelMochiAdvogadosAssociados PimenteleMochi PimenteleMochiAdvogadosAssociados PimenteleMochi LucasGomesMochi OqueAconteceuComLucasGomesMochi QuemELucasGomesMochi

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Assim sendo, o diálogo prévio funciona como um “freio” natural para o litígio. Ele sinaliza que o empresário está comprometido em manter a atividade econômica e respeitar os direitos dos credores. De acordo com o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, essa transparência contribui para que o plano de recuperação judicial seja construído de forma realista e aprovado com maior facilidade.

Segundo o Dr. Lucas Gomes Mochi, outro ponto importante é que a mediação favorece a confidencialidade das negociações. Isso significa que as tratativas não se tornam públicas, protegendo a imagem da empresa e evitando o desgaste que um processo judicial pode gerar no mercado. Logo, para um empresário ou produtor rural, essa preservação de reputação é fundamental, pois influencia diretamente nas futuras negociações comerciais e no acesso ao crédito.

Principais vantagens da mediação na recuperação judicial

Antes de recorrer à via judicial tradicional, a mediação apresenta uma série de benefícios práticos que podem definir o sucesso da reestruturação. Entre os principais, destacam-se:

  • Celeridade no processo: a mediação encurta o tempo de negociação, permitindo que as partes cheguem a acordos antes da assembleia de credores.
  • Redução de custos: o procedimento é menos oneroso do que litígios prolongados, liberando recursos para o fluxo de caixa da empresa.
  • Preservação de relações comerciais: ao priorizar o diálogo, a mediação mantém pontes com fornecedores, clientes e investidores.
  • Maior segurança jurídica: acordos firmados de forma mediada têm validade legal e podem ser homologados judicialmente.

Esses benefícios demonstram que a mediação é um instrumento de reconstrução, não apenas financeira, mas também relacional, conforme frisa Rodrigo Pimentel advogado. Isto posto, é bom ressaltar que o sucesso da mediação depende de preparo técnico, planejamento e boa-fé das partes envolvidas.

Mediação: um caminho para a reconstrução empresarial

Em última análise, a mediação, dentro da recuperação judicial, é um instrumento de pacificação e reconstrução. Pois, ao incentivar o diálogo entre empresa e credores, ela transforma disputas em oportunidades de cooperação e reposiciona o empresário como agente ativo da própria recuperação. Desse modo, para negócios em crise, o uso estratégico da mediação representa a chance de restabelecer equilíbrio financeiro, preservar relações e garantir segurança jurídica em um momento delicado.

Autor: Asimov Tchekhov

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